O que esperar de 2011?

Normalmente faço um pequeno resumo todo começo de ano falando do ano anterior, desta vez será um pouco diferente.

Ano que se passou vários sites diziam que 2010 ia ser o ano da mobilidade. Estavam certos, mas muitos apostavam no netbook que ia chagar até talvez no mesmo nível de vendas dos notebooks, que tiveram um recorde e quase ultrapassaram a venda de desktops.(saiba mais aqui)

Com o lançamento do iPad, muita coisa mudou no mercado. Uma nova categoria foi criada e novas apostas para essa área. O netbook perde espaço, mas nem por isso ele vende pouco, enquanto os Tablets(que são idênticos ao iPad) são mais caros que netbooks.

2011 com certeza é o ano dos tablets, que tem bastante fôlego para trabalhar na bateria para fazer o que as pessoas gostam, escutar música, ver vídeos, navegar na internet ou até jogar algum jogo. Tomaram um pouco do espaço dos e-readers, que são leitores de livros digitais. Mas estes podem também evoluir os recursos e se transformarem em tablets, seria uma sugestão para não perder mercado. Concorrentes do iPad são: a Motorola com o Xoom, a RIM com o Playbook e a Samsung com o Galaxy Tab. Mais tablets estão por vir, mas ninguém se quer ameaça pois a Apple lançou o iPad 2 recentemente e manteve os preços, o que faz alguns concorrentes ficarem para traz.

iPad e o recurso de conversa com vídeo.

iPad 2

Xoom, Galaxy Tab e Playbook

No evento da CES 2011, também não faltaram lançamentos de tecnologias de smartphones, com alta velocidade. Processadores de celulares que estavam ganhando desempenho com o tempo, agora possuem dois núcleos, assim como os computadores e notebooks que já tinham. Algumas empresas dizem ter desempenho semelhante a de vídeo-games de última geração. Jogar no celular também é possível e com qualidade próxima a dos computadores. Falar no celular agora é menos importante, mas poder usar como um computador já é realidade. Da para além das simples mensagens de texto SMS(Short Message Service, serviço de mensagens curtas seria tradução livre), da para filmar em alta definição no celular e mandar o vídeo para o Youtube. Conversar com o vídeo, por meio de uma câmera frontal no smartphone, também é possível. Escrever textos nas comunidades do Twitter, Facebook, Orkut e outras também é algo possível. Ler e digitar e-mails também não é tarefa difícil, ou mesmo escrever mensagens instantâneas entre Google Talk ou MSN. Tudo isso com gestos nas pontas dos dedos, em cima das telas, poucos ainda usam teclas mesmo tendo.

As conexões Wi-Fi existentes em todos estes dispositivos, são uma das formas de fazer a comunicação entre a internet com a ajuda de roteadores. Mas as redes 3G e 4G que esta segunda lançada na CES 2011 em vários aparelhos, será o grande avanço para ficar mais tempo no mercado além da velocidade. A tecnologia 4G de conexão para celulares é a LTE(Long Term Evolution, Evolução a longo prazo seria a tradução livre), permitirá velocidades até 100 Mbps(megabits por segundo)(senão mais). Estas velocidades são até 50 vezes mais rápidas do que as conexões 3G(que chegam a no máximo perto da antena a 2 Mbps).

Computadores também não estão fora de moda, pelo contrário estão em alta com diferentes propostas. Notebooks estão ficando mais finos e leves e com baterias mais duradouras, a exemplo do MacBook Air, outras empresas estão fazendo o mesmo a favor da mobilidade. Notebook aqui no Brasil e no resto do mundo também está quase empatado em quantidade de vendas. Computadores estão ficando menores aos poucos, com tecnologia de notebook para reduzir o consumo e tamanho.

HP Touch Smart, computador embutido no monitor(que nem o iMac) e tela sensível ao toque.

Embutir tudo atrás do monitor para reduzir espaço, é uma das soluções, ou reduzir o tamanho do gabinete. O bom é que estes não perdem muito desempenho, nem capacidade, em relação aos tradicionais gabinetes grandalhões.

Pequeno computador poderoso da Zotac, o Mag

Nem tudo é possível falar aqui, pode haver mais detalhes que estão por vir em benefício a nós que consumimos as novidades. Se estiverem caras aguarde um pouco que em breve haverá algo que caiba no bolso(tanto no preço quanto no bolso físico) ou na mesa pequena do apartamento ou casa.